Esperando o encontro com o peixe Suso

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'nunca mostrou-se a ninguém entre os meninos e os peixes, do rio'

o que mais há de pedir um corpo dobrado em afetos?

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A nossa nudez será castigada. Enquanto leio o corpo está à mostra. Acho graça da palavra imposta pelo desejo. A letra ricocheteia e grava a pele, sucumbida ao silêncio. Não posso dizer palavra que nos alcance, estamos presos a troca de olhares ao estupor calado do medo ao sujo aos membros a eterna dor da repetição dos mesmos.

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A minha nudez será castigada. Enquanto leio, vejo as formas dos delírios. Pequeno sacrilégio tocá-las com demorado apelo profano. A letra ricocheteia e se grava em mim. Escorre o vermelho das manchas. Depois, o soltar do couro, em pequenas lascas, que lhe ofereço.